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Paisagem Típica de Forang

Piscaia é o nome dado ao conjunto dos povos falantes de mamolzir, que habitam a região de Forang. Apesar de não possuírem um poder centralizado, os Piscaia têm em comum, além do idioma, toda uma cultura e costumes. Talvez o aspecto que mais se destaca é a observância ao Piscam, o código de uso de barba e cabelo.

História[]

O povo Piscaia é um dos mais antigos do mundo. Seus antepassados já habitavam a região de Forang antes mesmo de os grandes desaparecerem. Um primeiro elemento que surgiu para identificar esse povo é a observação ao código Piscaia. Por volta do ano 100.000 AC já há os primeiros indícios do surgimento desse costume, que foi gradativamente amadurecendo e incorporando todas as atividades, até se tornar um código rígico e estabelecido. Por volta do ano 70.000 AC, a Piscaia já é observada em toda a região de Forang.

Cultura[]

Eles são poligâmicos e tal, tratam relações como se amizade e tal. O pertencimento ou não a um clã depende do sexo do bebê: se menino, ele é do clã do pai, se menina do clã da mãe. Há vários elementos de pertencimento de um indivíduo. O primeiro e mais importante é o clã. (Fail) O segundo é a fortaleza. Há ainda elementos como sexo e idade. Um elemento que permeia a sociedade piscaia é a honra (cabim). Acordos são observados com rigor e sem necessidade de surveillance, e é extremamente raro ver traição. A desonra é pior que a morte. Os vários clãs da região, que compartilham a mesma língua e os mesmos costumes, por vezes estão em paz, as vezes em guerra. Sempre que há ameaças externas, no entanto, eles se juntam. Inimigos se tornam aliados diante de uma ameaça estrangeira. O Cabim O cabim (geralmente traduzido por honra)é um conceito piscaia que dita a ética da sociedade. Segundo a crença desse povo, no início dos tempos, a deusa Brila lhes roubou metade da fis (energia vital) e as aprisionou sob a forma de froá (uma alegoria humanoide de outra dimensão) no submundo, aos pés de Nhagh (uma grande besta que representa a morte). Brila lhes roubou também o tempo, que Nhagh guarda como a um tesouro. Cada dia de vida deve ser roubado pelos froá. Todo dia, a besta consegue pegar alguns dos froás, enquanto o resto escapa com o espólio. A pessoa morre quando o froá falha. Como as fis estão ligadas, quando a pessoa está doente, seu froá também se enfraquece e tem mais chance de perecer perante Nhagh. O cabim é um código de ética que visa a vitalidade do froá. Existem ações vergonhosas que enfraquecem a fis, ao passo que outras honrosas a fortalecem. Dessa maneira, o cabim é poderoso em ditar os costumes, pois ao quebrá-lo, a pessoa acredita estar prejudicando-se mortalmente. Com séculos e séculos de observância, o cabim se incrustrou de tal maneira na sociedade que já é automático. Atitudes honrosas: hospitalidade, observância aos compromissos, morte honrosa. Gol Final Edil Comer dormir transar. A finalidade do mundo para os piscaia. Toda a sociedade deve funcionar para que essas três ações possam ser melhor praticadas.

Mitologia[]

Nhan, que já existia, criou tudo que para nós há, usando apenas dois elementos, o nada e o uno. Combinando-os de infinitas maneiras, pôs-se a desenhar as leis e o conteúdo do universo. Quando terminou seu trabalho, com um gesto pôs tudo em movimento e nunca mais, dele, nada se soube.

Nhan é o artífice pelo qual as grandes engrenagens do universo foram desenhadas. Mas a obra é uma coisa e o criador é outra. Nhan não pertence a esse mundo, nem nós pertencemos ao dele. Seus agentes nesse mundo são quatro:

  • Pual, a natureza, a matéria, esposa de Kadux. Representada como uma linda mulher nua, com cabelos de folha e pés de raiz.
  • Kadux, o criador, representado como um artesão forte, sempre com seu martelo,
  • Brila, a reguladora, a distribuição, a ordem. Representada como uma mulher de olhar frio, com uma lista na mão.
  • Ariex, o destruidor, que anda sempre com Nhagh, seu pet. Representado como um homem de preto com cabelos de fogo e olhar doentio. Nhagh é uma besta de cem braços e enorme boca.


Da união de Pual e Kadux surgiram os homens. Ariex queria mata-los, mas Brila, para evitar isso, fez com ele um acordo. Dividiu a fis de cada homem ao meio, e aprisionou-as, sob a forma de froá, no subterrâneo. Aí tem a Nhagh e tal, que nem ta escrito abaixo... desconsidere a parte vermelha.





E Brila[1] acordou de seu sono infinitamente pesado e percebeu que alguém havia entrado em sua morada nas estrelas. Dielele, o grande jarro, que continha as leis do universo, havia sido roubado. Kadux[2], o azul, era o único que podia ser culpado.

E Brila pensou em como se vingar. Secretamente andou até a terra dos Mamolzir, os filhos da imaginação de Kadux, que tinham com si todo o tempo, e, seduzindo-os com sua beleza e bondade, acabou por dividir-lhes a fis[3], roubando-lhes metade.

E Brila, a inimiga, roubou também o tempo aos Mamolzir. Guardou seu espólio no coração da terra, e ali plantou Nhagh[4], a terrível besta, sua criação. E aos pés de Nhagh se amontoam todos os dias do mundo. As metades roubadas de fis, que se chamam froá, tentam roubar os dias a Nhagh, mas nem sempre são bem sucedidos.

E Brila declarou que somente no dia em que Dielele lhe for devolvido é que Nhagh será destruída e os Mamolzir serão completos novamente. Kadux, o sábio, jamais se manifestou sobre o assunto.


    • Conseqüências do poema à cultura Mamolzir **

Eles se acreditam um povo dividido, que possuem um froá, sua metade, numa outra dimensão, com o qual partilham a mesma fis, a mesma energia. A função do froá é conseguir roubar os dias de Nhagh.

A posse ou não de fis influencia nos dois lados. Quando a pessoa está doente, seu froá também se enfraquece, e aumentam as chances de que não consiga roubar mais um dia. Ao contrário, se a pessoa estimula seu fis, através de certas práticas canibais com os ingás inimigos, fortalece seu froá.

Acredita-se que os gêmeos têm o fis ainda mais dividido, e a regra é que, após o nascimento, um dos bebês seja abandonado para a morte, para que o outro, com um pouco mais de fis, possa sobreviver.

[1] Brila = estrela levemente vermelha [2] Kadux, grande estrela azulada, adorada pelos mamolzir, que se consideram filhos dela [3] fis = energia vital, um conceito importante para os mamolzir. [4] Nhagh = alegoria da morte

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